A Batalha do Apocalipse:
Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo
A Batalha do Apocalipse se tornou um fenômeno mesmo antes de ser Publicada pelo jornalista brasileiro Eduardo Spohr, em 2007 pelo site Jovem Nerd, em 2009 pelo selo editorial criado pelo site e em 2010 pela Verus. A trama tem como protagonista Ablon, um anjo renegado condenado a vagar no mundo dos homens por ter revoltado-se contra o Arcanjo Miguel, e Shamira a Feiticeira de En-Dor, que o ajuda na jornada histórica até o apocalipse.
Com um total de 586 páginas, o livro se divide em 3 partes intituladas A Vingadora Sagrada, A Ira de Deus e a Flagelo de Fogo.
Hoje um dos maiores campeões de vendas da nova geração de escritores brasileiros. Seu livro A batalha do Apocalipse, com mais de 200 mil unidades vendidas até o fim de 2012. A batalha do Apocalipse virou tema de um programa do Nerdcast em 2007, foi editado pela equipe do Jovem Nerd e, apenas com a venda exclusiva no site, vendeu mais de 4 mil exemplares. “Aí começou o bochicho, com a ajuda das redes sociais”, afirma Eduardo Spohr. Por fim, a editora Record contratou Spohr para seu selo Verus, e o livro se tornou um best-seller.
Quando Spohr entrou pela primeira vez nas listas de mais vendidos, em 2010, disputou espaço com Paulo Coelho e seu então recém-lançado O Aleph. O maior campeão de vendas da literatura brasileira pesquisou então a respeito de Spohr e se encantou com a fórmula de sucesso de seu novo “rival”. “O carioca Eduardo Spohr chegou aonde está agora com o apoio de uma comunidade imensa – os nerds e as campus parties”, escreveu Coelho ao indicar Spohr na edição ÉPOCA 100, que reuniu os brasileiros mais influentes de 2011.
Apesar dos personagens centrais de ABdA serem anjos e demônios, este é um livro sobre questões humanas – como, aliás, acho que todas as obras deveriam ser. A batalha do Armagedon, propriamente dita, só acontece no final. Grande parte do livro se passa na Terra, e é uma viagem pela História humana.
“A Batalha do Apocalipse” é recortado por uma série de flashbacks. Alguns deles são curtos; outros, muito longos. A minha sugestão é que você leia esses fragmentos como se fossem obras separadas – justamente porque cada trecho tem uma história própria, com começo, meio e fim.
Trilogia Filhos do Éden
O surgimento da série começou quando logo após de ter feito sucesso com o best-seller A Batalha do Apocalipse, Eduardo Spohr decidiu criar uma saga se passando no mesmo universo de seu livro de estreia, Todos pensaram que seria uma continuação de A Batalha do Apocalipse, mas ele próprio disse, "que a ideia era justamente não ficar preso à trama anterior". Por isso, a justificativa para um novo trabalho, que compreende uma trilogia.
Herdeiros de Atlântida
“Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântida” é uma narrativa, ambientada no mesmo cenário de “A Batalha do Apocalipse”, transcorre nos dias atuais e explora uma nova perspectiva da guerra no céu – a visão dos capitães e soldados, e não dos grandes generais, tão amplamente retratados no livro anterior.
Em “Herdeiros de Atlântida” algumas questões, antes obscuras, são enfim respondidas, enquanto outras são lançadas ao público. É, acima de tudo, uma aventura, um thriller de fantasia, mais dinâmico, mais humano, com pitadas de conteúdo histórico, romance e mitologia.
SINOPSE
Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.
Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda vida humana na terra.
Ao lado de Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.
“Filhos do Éden: Anjos da Morte” se passa no mesmo universo dos livros anteriores, mas o cenário, agora, são as guerras modernas e as lendas que delas surgiram, as sociedades secretas, a bruxaria nazista, os experimentos psíquicos conduzidos pelos agentes da ex-União Soviética, a disputa das superpotências pela arma do juízo final.
Mas nem só de espoleta é feito este tomo. No ínterim entre as aventuras de Denyel, saltaremos ao futuro para acompanhar a jornada de Kaira, Urakin e Ismael, um novo personagem que se junta ao coro, e sua missão para resgatar o amigo exilado, tragado pelo redemoinho cósmico do rio Oceanus, após a batalha na fortaleza de Athea (em “Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida”).
Para trazê-lo de volta, eles precisarão encontrar a colônia perdida de Egnias, a última das cidades atlânticas, desaparecida desde o dilúvio, e o afluente que, segundo os rumores, poderá levá-los ao exato local onde jaz o parceiro.
SINOPSE
Desde eras longínquas, os malakins, anjos virtuosos e sábios, observam e estudam o progresso do homem. Mas eis que chega o século XX, e com ele a acelerada degradação do planeta. Os novos meios de transporte, os barcos a vapor e as estradas de ferro levaram a civilização aos cantos mais distantes do globo, afastando os mortais da natureza divina, alargando as fronteiras entre o nosso mundo e as sete camadas do céu.
Isolados no paraíso, os malakins solicitaram então a ajuda dos “exilados”, anjos pacíficos que há anos atuavam na terra. Sua tarefa, a partir de agora, seria participar das guerras humanas, de todas as guerras, para anotar as façanhas militares, o comportamento das tropas, e depois relatá-las aos seus superiores celestes. Disfarçado de soldados comuns, esse grupo esteve presente desde as trincheiras do Somme às praias da Normandia, das selvas da Indochina ao declínio da União Soviética. Embora muitos não desejassem matar, foi isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente acabaram fazendo.
Carregado de batalhas épicas, magia negra e personagens fantásticos, 'Filhos do Éden: Anjos da Morte' é também um inquietante relato sobre o nosso tempo, uma crítica à corrupção dos governos, aos massacres e extremismos, um alerta para o que nos tornamos e para o que ainda podemos nos tornar.
“Paraíso Perdido” é dividido em três partes, cada qual com uma atmosfera própria e personagens diferentes. O primeiro trecho se passa inteiramente em Asgard, a dimensão dos deuses nórdicos, onde Denyel acorda ao final de “Anjos da Morte”, após ser sugado pelo rio Oceanus. Kaira, Urakin e Ismael vão ao seu encontro, para tentar resgatá-lo e regressar à Haled, através da legendária ponte Bifrost.
A segunda parte tem lugar nos dias anteriores ao dilúvio. Conforme mostrado em “Anjos da Morte”, Ablon (no passado, enquanto general de Miguel) é ordenado a capturar Metatron e trazê-lo vivo aos Sete Céus. O segundo terço do livro destaca esse período, revelando um Ablon diferente daquele que conhecemos em “A Batalha do Apocalipse”, ainda fiel às forças do Paraíso.
Essas duas jornadas convergem na parte três, que finalmente explicará como Ablon, há 35 mil anos, conseguiu enclausurar Metatron, e como Kaira, Urakin e Denyel, no presente, farão para enfrentar o Rei dos Homens Sobre a Terra, um celeste muitíssimo mais forte que eles, invencível sob vários aspectos.
SINOPSE
No princípio, Deus criou a luz, as galáxias e os seres vivos, partindo em seguida para o eterno descanso. Os arcanjos tomaram o controle do céu e os sentinelas, um coro inferior de alados, assumiram a província da terra.
Relegados ao paraíso, ordenados a servir, não a governar, os arcanjos invejaram a espécie humana, então Lúcifer, a Estrela da Manhã, convenceu seu irmão – Miguel, o Príncipe dos Anjos – a destruir cada homem e cada mulher no planeta. Os sentinelas se opuseram a eles, foram perseguidos e seu líder, Metatron, arrastado à prisão, para de lá finalmente escapar, agora que o Apocalipse se anuncia. Dos calabouços celestes surgiu o boato de que, enlouquecido, ele traçara um plano secreto, descobrindo um jeito de retomar seu santuário perdido, tornando-se o único e soberano deus sobre o mundo.
Antes da Batalha do Armagedon, antes que o sétimo dia encontre seu fim, dois antigos aliados, Lúcifer e Miguel, atuais adversários, se deparam com uma nova ameaça – uma que já consideravam vencida: a perpétua luta entre o sagrado e o profano, entre os arcanjos e os sentinelas, que novamente, e pela última vez, se baterão pelo domínio da terra, agora e para sempre.
Eduardo Sporh
Eduardo Spohr é um jornalista, escritor, professor, blogueiro e podcaster brasileiro. É o autor de A Batalha do Apocalipse, livro entre os mais vendidos no segundo semestre de 2010 no Brasil, da trilogia Filhos do Éden, e participante do podcast Nerdcast, do blog Jovem Nerd.
Spohr é filho de um piloto de aviões e de uma comissária de bordo, tendo, por conta disso, a chance de viajar para vários países ainda na infância, quando já produzia escritos literários. Embora não tenha religião, seu contato com diversas culturas e a iminência de conflitos na Guerra Fria, durante sua juventude, o motivaram a escrever sobre o fim do mundo e religião em seu livro A Batalha do Apocalipse, situando a trama em várias civilizações. Antes de trabalhar nessa obra, estudou Comunicação Social, a princípio, dedicando-se à Publicidade, porém voltando mais tarde a sua preferência para a profissão de jornalista. Trabalhou os primeiros anos da década de 2000 como repórter, analista de conteúdo do portal iBest e editor do portal Click21.
Já como colaborador do blog Jovem Nerd ao participar do podcast Nerdcast, publicou seu livro na Nerdstore, loja virtual da página, pelo selo NerdBooks, por meio da qual vendeu mais de quatro mil exemplares, ainda sem amparo de editoras. Em junho de 2010, o Grupo Editorial Record publicou A Batalha do Apocalipse pelo selo Verus, vendendo, até dezembro do mesmo ano, 50 mil cópias. Logo em seguida, em 2011, lançou o primeiro livro da série Filhos do Éden intitulado Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida e depois, em 2013, publicou o segundo, chamado Filhos do Éden: Anjos da Morte.
A lista de obras de ficção que influenciaram Eduardo vai de Highlander para The Matrix, através de desenhos animados japoneses como Saint Seiya. Quanto aos escritores a lista engloba Robert E. Howard, J.R.R. Tolkien, Neil Gaiman, Alan Moore, Frank Miller, Garth Ennis, Stephen King e H.P. Lovecraft.
Mesmo que negligenciado pela crítica especializada, Eduardo é considerado pelo romancista de renome mundial, Paulo Coelho, uma das estrelas desta geração de escritores.
Fontes Utilizadas: Filosofia Nerd
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